Que seja sempre
leve
Não frio, nem pouco, nem quase, nem meio, nem talvez
Nada disso
Apenas intenso, intenso e leve
E que exploda, que arrepie, que doa
Que brote lágrima, que escorra
Sem padrão, sem forma, como estas palavras
E me leve
Para cair no chão, na areia
Acordar na grama, no aperto, no conforto
Na neve
Muitos sejam os bocejos de quem vive pleno
E muita música, e dança, e festa e aconchego
Releve
Não ignore, mas releve
A ponta de medo, o tremor incerto, o nó
A cautela e a falta de cautela
Breve
Já não há mais como ser breve
É que já transbordou, e não teve jeito
Que transborde mais e mais
Que inunde, alague
E nessa inundação, flutue
Flutuemos
Como uma folha seca ou um corpo relaxado no mar
Assim, simples
Leve
Não frio, nem pouco, nem quase, nem meio, nem talvez
Nada disso
Apenas intenso, intenso e leve
E que exploda, que arrepie, que doa
Que brote lágrima, que escorra
Sem padrão, sem forma, como estas palavras
E me leve
Para cair no chão, na areia
Acordar na grama, no aperto, no conforto
Na neve
Muitos sejam os bocejos de quem vive pleno
E muita música, e dança, e festa e aconchego
Releve
Não ignore, mas releve
A ponta de medo, o tremor incerto, o nó
A cautela e a falta de cautela
Breve
Já não há mais como ser breve
É que já transbordou, e não teve jeito
Que transborde mais e mais
Que inunde, alague
E nessa inundação, flutue
Flutuemos
Como uma folha seca ou um corpo relaxado no mar
Assim, simples
Leve