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sábado, 10 de setembro de 2011

Real

Gosto bom é o gosto de surpresa.
Naquela hora, ainda em transe, naquele lugar mágico e único que fica entre o mundo dos acordados e o dos adormecidos, aquela hora em que o corpo cambaleia incerto e o espírito ainda tenta sair da cama.
Essa hora é uma janela, é uma tela que não se apaga mais.
E aí o momento, de tanto que não pertence a realidade alguma, passa a ser a expressão máxima dos dois mundos.
É como um atalho para a alma, um portal que se abre sobre um instante, simples e despretensioso, ao ponto de ser eterno e irresistível.
É o momento em que a pele fica macia e a mente silencia, como nunca consegue fazer quando quer.
É o que basta, a sensação absoluta de estar no lugar certo. O conceito de infinito finalmente se explica, por si só.
É o gosto bom da espontaneidade. Sabor de vida.

3 comentários:

  1. Sabor de toddedynhos; perseguição de tortuguitas :P

    Sensação absoluta de estar no lugar certo (y). Fazer isso certo, =^.^=...

    Surpreende/encanta!

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  2. 06:32 - tão pouquinho tempo =/

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  3. Ta faltando atualizações não?!

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